Que a ampliação do acesso à internet e o desenvolvimento deste meio mudou os rumos da dança do ventre brasileira é fato. Basta ter começado a dançar antes do ano 2000 para ter noção da radical alteração (pra melhor) do conhecimento sobre a dança e suas variações. Daí que alguns vídeos acabam virando xodós, coisas que fazem a gente querer estudar mais, melhorar, ou simplesmente manter-se apaixonada pela dança do ventre. Enumero os cinco vídeos mais influentes de minha vida pós-banda-larga:
1. Alexei Riaboshapka
Ok, as puristas reclama que isso é um dabke e não um saidi. Eu vejo a leitura musical perfeita e movimentos sutis e me derreto. Esse é a bailarina que quero ser quando crescer.
2. Saida dançando Tamiil
Pela primeira vez curti verdadeiramente as explosões. Pareceu-me que ela sabia quando se recolher e quando fazer barulho. Acabou sendo o único vídeo dela que de fato admirei até agora, mas me inspirou muito e tirou meu preconceito contra as fusões.
3. Polimnia Garro e o estilo libanês
Poli mostra, nesse vídeo, que libanesa também é sofisticada. Incorporei vários movimentos que me pareciam exagerados depois de vê-los tão bem aplicados. Moça fina inspira muito!
4. Naima Akef dançando Tamra Henna
Comecei a entender ritmo de verdade com esse vídeo.
5. Suheir Zaki – amor à primeira vista
Tudo bem, esse eu vi antes da internet, em fita comprada em São Paulo, do Omar Naboulsi. Mas apaixonei-me logo de cara e tudo me conduziu a olhar com muito cuidado para a arte dessa maravilhosa mulher.
Esse post tem tudo para continuar. O negócio é que ando viciada na fazendinha do Facebook. Alguém quer ser minha vizinha? Uso o Farm Town [imploration mode on].
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